quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Enquanto o Canadá não vem #2 – Aprender Francês

Comecei a fazer inglês aos 11 anos de idade. Lembro como se fosse ontem: duas vezes na semana, vários colegas da mesma idade e aquela leve preguicinha que antecedia a aula. Eu era mais jovem, o cérebro era mais fresco e a coisa simplesmente fluía.


Como eu sempre gostei de videogames e nerdices no geral (Harry Potter, anyone?), meu inglês costumava ser um pouco melhor que a média. Gostar desse tipo de coisa me forçava a tentar entender melhor o que os personagens falavam e, de forma lenta e gradual, meu inglês foi melhorando. Com a chegada da adolescência e da internet mais rápida, vieram as músicas, os seriados, os filmes – e as coisas continuaram a progredir.

Óbvio que meu inglês está a anos luz de ser perfeito. Minha irmã e meu cunhado também tinham o mesmo nível que o meu eu, mas relataram que foi necessário um tempo de imersão ao chegar no Canadá. Conclusão? Não posso e não devo parar de estudar inglês nunca.

Pois bem. O Plano Canadá chegou e eu comecei a revirar a internet em busca de informações. Encontrei o Blog das meninas do Coxinha Resfriada (adoro) e, inspirada pelas aulas de francês que mencionaram nos posts, decidi começar o curso. Elas me passaram o contato do professor delas e, depois de trocar alguns e-mails, iniciamos os trabalhos.


Eis uma verdadeira MARAVILHA DO MUNDO MODERNO: aulas de idioma via Skype. Eu não posso descrever em palavras quão sensacional é não precisar sair de casa para fazer aula. Você não precisa mais lidar com trânsito, com estacionamento, com o perigo de sair tarde do curso, com colegas insuportáveis COM MAIS NADA DISSO! Você inclusive pode ter aula usando short de pijama (uma pessoa que eu conheço fez isso ontem).


Acreditando que minha evolução seria um sucesso, estava certa que em poucos meses estaria fazendo sonetos decassílabos em francês (mentira, só queria ler "O Pequeno Príncipe" original). No entanto, trago um vídeo ilustrativo de como anda o meu progresso com a língua francesa (vale a pena assistir):




Pois é, gente. As coisas não são tão suaves quanto o curso de inglês. Tudo bem que eu estou no segundo mês de aula, mas já consigo sentir quão diferente é aprender uma língua com a qual não temos praticamente nenhuma intimidade.

Podemos não notar, mas existem muitas, muitas palavras da língua inglesa inseridas no nosso cotidiano. Perdemos as contas de quantas vezes pedimos uma coca-cola light no drive thru. Perdemos também as contas do número de blogueirinhas que postam o look do dia que compraram no shopping (que fase é essa, Instagram?). Enfim, vocês entenderam o espírito da coisa.

No entanto, francês é outra coisa. Apesar de existirem vários cognatos, as estruturas verbais e gramaticais do francês são tão complexas quanto as existentes no português. Ou seja: vou precisar parar e estudar de verdade se eu quiser aprender alguma coisa.

Vamos pegar de exemplo a seguinte frase em inglês: "the book is on the table". Quantas e quantas vezes ouvimos essa frase em propagandas, programas de humor e anúncios de cursos de inglês? Pois é. Diversas. Agora responda mentalmente quantas vezes você já ouviu a frase "le livre est sur la table".
  


Pare por alguns segundos e pense em 5 referências que você possui em francês. Eu mesma vou listar as primeiras coisas que me vêm à mente:

2. Petit gateau (QUE NEM SEQUER TEM ESSE NOME NA FRANÇA);
3. Macarons;
4. Sutiã;

5. "Vous le vou coucher avec moi, ce soir";

Resumo da paródia: apesar de eu estar adorando as aulas, meu querido e pobre professor está sofrendo comigo. Já perdi as contas de quantas vezes o interrompi para mandar um "peraí, não estou entendendo NADA" ou "não tenho ideia de como responder o que você quer". Para quem tinha essa ideia romantizada de aprender francês, é
 doloroso sentir que as coisas não estão evoluindo tão rápido quanto eu havia imaginado.

Ainda tenho mais ou menos um ano e meio até me mudar para o Canadá. Nesse meio tempo, pretendo me dedicar o máximo possível para chegar por lá com pelo menos um francês intermediário. Será que vai rolar? Não sei dizer. Mas vamos tentar mesmo assim.



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Timeline Express Entry - Atualizada até 30 de Agosto de 2017

Timeline Express Entry – Progressão do Processo + Gastos

Objeto
Data
Valor
1 mês de aula particular de inglês
13/02/2017 a 13/03/2017
R$ 320,00
Prova do IELTS
Prova em 25/03/2017
Resultado em 07/04/2017 (CLB 9)
R$ 800,00
Passagem de ônibus para realizar a prova em Recife
24/03/2017
R$ 230,00
Passagem de avião – volta de Recife
25/03/2017
R$ 344,00
Tradução juramentada de históricos escolares e diplomas
Pedido em 03/05/2017
Recebido em 08/05/2017
R$ 500,00
Equivalência WES – Requisição do serviço
Pagamento em 09/05/2017
R$ 572,70
1a Parcela IMMI Canadá (Consultoria)
Pagamento em 23/05/2017
R$ 2.189,75

Envio dos envelopes para o WES
Envio em 12/05/2017 Confirmação de recebimento em 23/05/2017
R$ 20,00 (Adesivos) + R$ 6,00 (Envelopes) + R$ 376,00 (Sedex)
ECA Report (WES)
Entregue em 19/06/2017
-
2ª Parcela IMMI Canadá (Consultoria)
Pagamento em 28/06/2017
R$ 2.262,03

Recebimento do ITA
12/07/2017
-
Pagamento da Parcela referente ao ITA para o IMMI Canadá
14/07/2017
R$ 4.030,00
Exames médicos em Salvador
Realizados em 24/08/2017
Consulta particular: R$ 300,00
Exames laboratoriais: R$ 232,00
Passagem de avião para Salvador (ida e volta)
Ida: 24/08/2017
Volta: 27/08/2017
R$ 271,39
Hotel em Salvador
24/08/2017 a 27/08/2017
R$ 470,00
Tradução juramentada da carta do empregador, extratos e antecedentes criminais
Pedido em 05/08/2017
Recebido em 24/08/2017

R$ 1.250,00
TOTAL
-
R$ 14.173,87

Resumo da minha condição financeira atual:


terça-feira, 29 de agosto de 2017

ITA + Exames Médicos

Trago hoje a minha experiência de recebimento do ITA e de realização dos exames médicos. Como contratei os serviços da Immi Canadá, as informações serão expostas de maneira bastante superficial, descrevendo como tem sido a minha visão de cliente diante de todo o processo do Express Entry (EE).

No dia 12 de Julho de 2017, informei à consultoria o último detalhe que era necessário para a criação do meu perfil: o NOC. Para os que não sabem, numa dada hora do EE, é necessário descobrir qual seria o equivalente da sua profissão no Canadá. Como trabalho com Direito aqui no Brasil, mais especificamente no serviço público, ficou um pouco mais enjoado encontrar qual seria o trabalho mais próximo – afinal de contas, são sistemas jurídicos bastante diferentes.

Depois de trocar alguns e-mails com a minha consultora, chegamos a uma função específica, e meu perfil foi finalizado naquele dia. Poucas horas depois (!!!), recebi a notícia de que havia ocorrido um sorteio (Draw 67) e que meu perfil possuía pontos suficientes para seguir para a próxima etapa. Foi uma surpresa maravilhosa! Sério, foi uma coisa tão rápida que não deu nem tempo de ficar na expectativa do sorteio hahaha não que eu esteja reclamando!

A nota de corte foi 440, e meu perfil somou 472 pontos:


No dia seguinte, levantei o certificado de antecedentes criminais de todos os países onde estive por mais de 6 meses e agendei o meu exame médico. Para agendar, você deve visitar o site http://www.cic.gc.ca/pp-md/pp-list.aspx e escolher o médico de sua preferência. Das opções, acabei optando por fazer o exame em Salvador no dia 24 de Agosto, pois era o local relativamente mais próximo da minha cidade.

Uma vez agendado o exame, redigi a carta do empregador para posterior assinatura do meu chefe. Relatei as atividades que eu executei nos últimos 3 anos, sempre tendo em mente que eu deveria descrever minhas atividades de forma a ressaltar que, de fato, minhas atividades são parecidas com o NOC previamente indicado. Isso não significa mentir! Afinal de contas, é sempre uma péssima ideia mentir no seu próprio processo de imigração perante o governo do seu futuro país.

Vou dar um exemplo bem simplificado. Como eu mencionei antes, eu trabalho como assessora de juiz. A depender da cidade onde você trabalhe, é normal ter uma pequena equipe de estagiários que auxiliam os servidores. Nessa dinâmica, é comum que o assessor ensine e distribua tarefas entre os estagiários, coordenando as atividades a serem cumpridas. Se na descrição do meu NOC diz “Co-ordinate administrative services and establish work priorities for court staff”, por mais que não descreva com as exatas palavras o que eu faço, eu posso redigir uma carta do empregador de forma a se aproximar mais com a descrição trazida no NOC. Ou seja: não há necessidade de descrever nos mínimos detalhes como funciona o trabalho num fórum brasileiro.

Marquei uma reunião com o Presidente do Tribunal onde trabalho para que ele lesse a carta, apontasse sugestões ou redigisse uma nova versão. Como passei muito tempo na redação da carta, não tive nenhum problema: ele concordou com os termos trazidos por mim e assinou prontamente. Uma preocupação a menos!

Com a carta do empregador devidamente assinada, providenciei as traduções juramentadas que eu precisava: da própria carta, dos extratos bancários dos meus últimos 6 meses e dos antecedentes criminais (pelo site da Polícia Federal – a certidão negativa estadual não serve). Deixei com o tradutor no dia 05 de Agosto, que me cobrou R$ 1.250,00 (quase choro), e fiquei no aguardo da consulta médica.

Como minha consulta estava agendada para as 13h do dia 24 de Agosto, fui à Salvador de avião de manhã bem cedinho. Salvador estava lá, linda, maravilhosa, perfeita – mas precisava manter o foco na missão final.

Descansei um pouco e cheguei com a antecedência de meia hora requerida pela Clínica. Não há necessidade de nenhum tipo de preparo para o exame (jejum, por exemplo). Além do passaporte original, só me foi recomendado que eu não consumisse café nas duas horas anteriores ao exame.

Como eu não tenho nenhuma doença de base, a consulta foi muito simples. Eis as perguntas iniciais que me foram feitas:

- Tem tuberculose?
- Teve contato com alguém que você saiba que tenha tido tuberculose?
- Já fez alguma cirurgia que demandasse internamento?
- Tem AIDS?
- Tem sífilis?
- Está grávida / com suspeita de gravidez?

Depois disso, o médico afere a sua pressão, dá uma olhada na sua garganta/pescoço (acho que para ver se você tem problema na tireoide) e mede o seu peso e a sua altura. Como o exame médico do Express Entry é up front, ou seja, anterior à sua aprovação final pela imigração canadense, o médico cria na hora o seu UMI (algo como o seu número identificador de seu exame médico) e tira uma foto para o seu perfil.

Parte um do exame médico acaba por aí. Já com os pedidos dos exames em mãos, ainda na mesma clínica, fui realizá-los. Os exames são esses: coleta de sangue, sumário de urina e raio-x de tórax. Sou só elogios à clínica baiana: tudo foi resolvido muito rapidamente. O processo de espera, consulta e realização de todos os exames durou 2 horas – e finalmente pude sair um pouquinho e aproveitar Salvador.

That's it! Apesar de saber que eu teoricamente sou saudável, estou ansiosa para receber o Approved nessa fase. Pelo o que eu li nos outros blogs, é comum esse tipo de nervosismo, e tudo indica que eu não terei maiores problemas.

Se tiver alguma dúvida, pode jogar nos comentários que tentarei ajudar :) Até a próxima.

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Preparação psicológica para o plano Canadá

A preparação psicológica é indispensável para qualquer indivíduo que almeja mudar (v.t. pôr em outro lugar, deslocar, alterar, modificar, transformar), em especial àqueles que buscam vivenciar uma outra rotina e estilo de vida, adaptar-se a hábitos e culturas diferentes.
Para desenvolver melhor esse tema, convidei minha amiga graduada em psicologia Maria Lua A. Vieira para auxiliar na publicação do post. Vamos lá!

Vida Canadá: Quão importante é a preparação psicológica no período anterior à emigração?

Maria Vieira: Em se tratando de aspectos psicológicos, sabemos que eles são subjetivos, e que a forma de sentir e perceber é diferente para cada indivíduo. Existem centenas de emoções, acompanhadas de suas combinações, variações, mutações e matizes. Segundo Goleman (1998) emoção é qualquer agitação ou perturbação da mente, sentimento, paixão; qualquer estado mental veemente ou excitado.
Existem mais sutilezas de emoções do que as palavras que temos para defini-las, mas provavelmente aquele que ignora os aspectos psicológicos dificilmente conseguirá desenvolver a capacidade de ter resiliência para enfrentar os desafios de emigrar para um local tão distante.

Vida Canadá: Quais aspectos devemos levar em conta na hora de optar pela emigração?

Maria Vieira: A preparação psicológica e o planejamento para execução do Plano Canadá são imprescindíveis, e ambos devem ser trabalhados simultaneamente. No entanto, para elucidar melhor cada um desses campos, dividirei a resposta em duas partes.
Quando tomamos a grande decisão de emigrar para outro país, o primeiro passo a ser dado é a elaboração de um planejamento, de forma a visualizar o caminho a ser percorrido para alcançar o objetivo final. Neste momento, devemos ter em mente que a emigração é, de maneira geral, um processo longo e burocrático. Logo, a criação de uma lista de tarefas a ser seguida, uma de cada vez, pode ajudar no controle da ansiedade e propiciará uma maior organização na coleta documental.
Levando em consideração unicamente o fator psicológico, é interessante fazer uma autoanálise: “Quais são as minhas habilidades e competências para mudar de país? Como eu posso lidar com a experiência de ficar longe da família? Quais são os meus objetivos ao chegar no meu destino? Quão bem eu lidarei com as frustrações que surgirão no novo país?”. Esse simples exercício vai ajudar no desenvolvimento do pensamento socrático, técnica que permite a realização de uma reflexão profunda através de um diálogo consigo mesmo. 
Uma vez feita a autoanálise, visualize quais são as habilidades e as competências que você já possui e quais você precisa melhorar para alcançar seus objetivos. Por exemplo:

Habilidades e Competências
1. Metódico com arrumação da casa;
2. Facilidade em se comunicar em inglês;
3. Facilidade em fazer novos amigos;
(...)

Pontos a melhorar
1. Aprender a cozinhar;
2. Ser mais econômico;
3. Aprender a me virar sozinho;
(...)

Apesar de simples, esse exercício permite racionalizar o pensamento, trazendo à tona quais ferramentas merecerão maior atenção no processo de mudança para outro país.

Vida Canadá: Você poderia falar um pouco mais sobre como lidar com o afastamento da família?

Maria Vieira: Existem pessoas que possuem uma capacidade maior de se adaptar em outros lugares e conviver com o afastamento da família. Entretanto, existem aquelas que nunca moraram longe da família e podem não saber lidar com essa experiência. As pessoas que possuem a capacidade de adaptar-se em outro lugar longe da família desenvolvem uma habilidade que chamamos de “desprendimento familiar”.
E o que seria desprendimento familiar? É um processo que começa a ser construído fora da zona de conforto de cada indivíduo e dentro do contexto familiar. Neste ambiente, o(a) filho(a) tem o desejo e a autonomia para realizar seus sonhos, e a família tem a sensação de ter o cordão umbilical cortado ao visualizá-lo(a) partindo em busca dos seus objetivos.
Quando os envolvidos conseguem elaborar essa vivência da melhor forma possível, mais acolhidos o(a) filho(a) se sente, e maiores serão as chances de concretizar o projeto de vida almejado. Porém, quando há dificuldade e resistência para lidar com esse afastamento, é interessante rever suas possibilidades e seus objetivos e, se for o caso, procurar ajuda de um profissional para trabalhar a capacidade de ter resiliência e conhecer a si mesmo. 

Vida Canadá: Muitas pessoas acreditam que a emigração resolverá todos os seus problemas, e que a vida “no primeiro mundo” é como nos filmes. Como controlar as expectativas?

Maria Vieira: Inicio falando sobre a idealização que é construída através da ideia de morar em outro lugar/país. Muito cuidado no momento de criar as idealizações porque isso aumenta as expectativas. Por mais que exista essa legenda de “país de primeiro mundo”, ele permanece sendo real, com cultura diferente, e constituído de pessoas que não possuem o mesmo estilo de vida, hábitos e referências de vida. Então, é recomendado pesquisar e saber o máximo de informação sobre o país que você pretende morar. E digo mais: converse com pessoas que passaram por esse processo de emigração, tire dúvidas e deixe a sua família e amigos fazerem parte desse processo para ajudar na elaboração da sensação de desamparo após a chegada em um outro país. 
Vale ressaltar que a sensação de desamparo não é vivenciada somente na infância, naquelas situações nas quais uma criança se sente abandonada diante da presença ou da falta de atitude de seus pais. A sensação de desamparo pode ser vivenciada também na fase adulta, quando o indivíduo passa a sentir a dor de viver um momento e não ter ajuda e apoio emocional. Por fim, a sensação de desamparo pode causar sentimentos desagradáveis como tristeza, desilusão, angústia, além de esgotamento psicológico, dúvidas, entre tantos outros.

Vida Canadá: Muitos brasileiros pretendem largar carreiras supostamente promissoras no Brasil em busca de uma nova vida no Canadá. É comum sentir dúvida quanto à decisão no meio do caminho?

Maria Vieira: O caminho para “largar uma carreira promissora” a fim de seguir o que você almeja é feito de escolhas. Muitas vezes, a carreira somente é promissora do ponto de vista de outras pessoas – família, amigos, chefe, colegas de trabalho. Logo, se essa carreira não te faz bem e não transmite a sensação de autorrealização, é interessante pensar em outras possibilidades.
No primeiro momento, é natural que a família não aceite, em especial por não entender as questões que levam alguém a tomar essa decisão. Comentários como: “você tá louca(o)?” e “vai ter coragem de deixar tudo para viver sem saber como vai ser o dia de amanhã?!” são extremamente corriqueiros. Quando você passa por um período de reflexão e tem certeza da sua decisão, é mais fácil lidar com qualquer tipo de questionamento não construtivo.
Quando você traça um objetivo e tem o foco de chegar até o final, as dúvidas não vão ser um problema e sim uma reflexão. Porém, quando as dúvidas pesam mais que a própria decisão de mudar para outro país, é natural que o indivíduo desista de colocar em prática o plano Canadá. 
É esperado que, ao longo do processo da execução do plano Canadá, dúvidas surjam. Simplesmente faz parte da nossa natureza. Quantas e quantas vezes paramos nas nossas vidas para refletir sobre coisas como o rumo que tomamos nas nossas vidas, e se somos, de fato, capazes de “deixar tudo para trás e iniciar do zero”.
O que seria “iniciar do zero”, afinal de contas? Será que todas as nossas experiências passadas não servirão de base para o que nos aguarda em outro país? É óbvio que sim. Noto, então, que a sensação de “começar do zero” refere-se muito mais a questões financeiras e profissionais do que a vida como um todo mesmo.

Vida Canadá: Mais alguma sugestão?

Maria Vieira: A sugestão é que os leitores enviem suas dúvidas, relatos e experiências nos comentários e posteriormente podemos falar sobre cada item. Agradeço o convite e me coloco à disposição. 


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